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Texto do livrinho do novenário

APRESENTAÇÃO

Caros irmãos paroquianos, paz e bem! A nossa Igreja Católica em Miranda inicia a Novena em preparação para a Grande Festa da nossa Padroeira, Nossa Senhora do Carmo. Ela é nossa Mãezinha querida que está sempre intercedendo por nós todos perante a Deus Pai.

O tema da nossa novena: Com Maria somos Igreja, em missão. E o lema: Sem Maria a nossa festa não tem graça. O objetivo da novena é nos ajudar a celebrar jubilosamente e dignamente este grande mistério da nossa fé. Ao mesmo tempo, renovar em nós o nosso compromisso de batizado em nossa Igreja, tendo um novo ardor missionário: “Vão e façam com que todos se tornem meus discípulos” (Mt 28,19).

Por isso, estou convocando todos os fiéis, famílias e comunidades para participarem ativamente do novenário. Aquele que não puder participar por motivo ou outro, deve se confessar porque está faltando com o espírito comunitário, pois “Com Deus não se brinca” (Gl 6,7).

Desejo que esta novena leve todos á conversão, para que a nossa Igreja seja sempre uma comunidade de amor e todos possam se sentir Igreja, sendo responsável por ela. Vamos com muita alegria participar do novenário e por intercessão de nossa Senhora do Carmo recebermos a Benção de Deus.

Para que a nossa novena se realize da melhor maneira possível é necessário que visite as famílias avisando sobre o dia, local e hora da novena, ler o texto antes em espírito de oração e seguir as orientações do livro.

Agradeço a Deus por nunca ter abandonado o seu povo. Que ele continue sempre cuidando e conduzindo a sua Igreja. Agradeço a todos os paroquianos que realmente amam a Deus e sua Igreja. Que buscam viver sua fé, participando ativamente de todos os trabalhos paroquiais na nossa Igreja e assim, agradeço o padre Paulinho na contribuição deste novenário.

Deus lhe abençoe e boa novena a todos!

Padre Altair R. Ferreira

Pároco de Miranda

Primeiro encontro:

Maria: uma mulher de Deus

Ambientação: (Preparar sempre antes e com criatividade, um espaço acolhedor e afável, a fim de que o encontro seja proveitoso. Ajeitar numa mesa: uma vela, uma Bíblia, flores e uma Imagem ou Quadro de Nª Sª do Carmo. Definir também, o animador/a e os leitores/as e os cantos).

1. Acolhida: (Iniciar com um canto apropriado)

Animador(a): Irmãos e irmãs, boa noite! Sejam bem vindos a este primeiro encontro da nossa novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira da nossa cidade de Miranda. Serão nove dias de oração em família, em comunidade, “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14), “uma mulher de Deus”. Para reavivar o nosso amor à Virgem do Carmelo, recordemos a origem desta devoção. No século XII, um grupo de homens dispostos a seguir Jesus Cristo, reuniu-se no Monte Carmelo, em Israel, um lugar considerado sagrado (Cf. Is 33,9; 35,2; Mq 7,14) e célebre pelas ações do profeta Elias (Cf. 1Rs 18). Nascia ali a “Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo”, os Carmelitas. A 16/07/1251, enquanto rezava em seu Convento em Cambridge, Inglaterra, São Simão Stock, superior geral da Ordem, pediu a Nª Sª, um sinal de sua proteção, que fosse visível a seus inimigos. Conta-se que a Virgem Maria deu-lhe um escapulário (em latim scapulas: ombros) com esta promessa: “Recebe, filho amado, este escapulário. Todo o que com ele morrer, não padecerá a perdição no fogo eterno. Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e pacto perpétuo”. Assim, em 1332, nasceu a festa de Nª Sª do Carmo, celebrada a 16 de julho de cada ano. Em 1726, o papa Bento XIII (1649-1730) fixou-a para toda a Igreja Católica. Iniciemos este encontro em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

2. Oração inicial:

Todos: Ó bendita e imaculada Virgem Maria, honra e esplendor do Carmelo! Vós que olhais com especial bondade para quem traz o vosso bendito escapulário, olhai para nós com bondade e cobri-nos com o manto da vossa maternal proteção. Fortificai nossa fraqueza com o vosso poder, iluminai as trevas do nosso espírito com a vossa sabedoria, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade. Ornai a nossa alma com as graças e as virtudes que a torne agradável ao vosso divino Filho. Auxiliai-nos durante a vida, consolai-nos na hora da morte com a vossa amável presença e apresentai-nos à Santíssima Trindade como vossos filhos e filhas dedicados; e lá do céu, queremos louvar-vos e bendizer-vos por toda a eternidade. Amém!

3. Motivações pessoais: (Neste momento, cada um apresente as suas intenções pessoais. Pode ser em silêncio, mas é muito bom quando alguma intenção é colocada em voz alta, pois fortalece o espírito de oração em comum).

4. Vendo a realidade (O animador/a procure estimular para que uma só pessoa fale sobre o assunto de hoje: “Maria: uma mulher de Deus”. Procurar dizer se as pessoas hoje em dia realmente buscam a Deus como o valor Absoluto, ou outros interesses. Citar algum exemplo do cotidiano).

5. A Palavra de Deus na vida (Cantar um canto de aclamação e ler direto da Bíblia: Lc 1,26-37)

6. Breve comentário

Leitor(a) 1: Lucas apresenta Maria como a maior representante da comunidade dos sofredores que buscam e esperam pela libertação. Dela nasce Jesus, o Messias (Cristo), o Filho de Deus. O fato de Maria conceber sem ainda estar morando com José mostra que o nascimento do Salvador é obra da intervenção amorosa de Deus. Aquele que vai iniciar uma nova história surge dentro da história humana de maneira totalmente nova.

Leitor(a) 2: Assim, podemos dizer que Maria é de Deus porque ouviu o seu anúncio, “acreditou” em sua promessa e praticou a sua Palavra (Cf. Lc 1,38); porque nos mostrou um Deus misericordioso que cumpre a sua promessa; por ser plena da graça: “Alegre-se, ó cheia de graça, o Senhor está contigo!”; Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus (Lc 1,28.30)

7. Palavra do Magistério eclesial

Leitor(a) 1: Dizem os bispos da América Latina e Caribe que “a máxima realização da existência cristã como um viver trinitário de “filhos no Filho” nos é dada na Virgem Maria que, através de sua fé (Cf. Lc 1,450 e obediência à vontade de Deus (Cf. Lc 1,38), assim como por sua constante meditação da Palavra e das ações de Jesus (Cf. Lc 2,19.51), é a discípula mais perfeita do Senhor. Interlocutora do Pai em seu projeto de enviar seu verbo ao mundo para a salvação humana, com sua fé, Maria chega a ser o primeiro membro da comunidade dos crentes em Cristo, e também se faz colaboradora no renascimento espiritual dos discípulos. Sua figura de mulher livre e forte, emerge do Evangelho conscientemente orientada para o verdadeiro seguimento de Cristo. Ela viveu completamente toda a peregrinação da fé como mãe de Cristo e depois dos discípulos, sem que fosse livrada da incompreensão e da busca constante do projeto do Pai. Alcançou, dessa forma, o fato de estar ao pé da cruz em uma comunhão profunda, para entrar plenamente no mistério da Aliança” (DA, n. 266).

8. Para refletir: (Deixar espaço para partilhar; evitar que alguém domine a palavra)

Animador(a): a) Como vemos e vivemos a devoção a Virgem Maria em nossa Paróquia? b) Será a devoção mariana tem fortalecido a nossa espiritualidade cristã? c) Será que a exemplo de “Maria: uma mulher de Deus” também somos homens e mulheres de Deus?

9. Rezando com a Palavra de Deus (Gl 4,4-7)

Leitor(a) 2: “Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho. Ele nasceu de uma mulher, submetido à Lei para resgatar aqueles que estavam submetidos à Lei, a fim de que fôssemos adotados como filhos”.

Leitor(a) 3: “A prova de que vocês são filhos é o fato de que Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho que clama: Abbáh (Pai)!”

Leitor(a) 1: “Portanto, você já não é escravo, mas filho, e se é filho, é também herdeiro por vontade de Deus”.

Leitor(a) 3: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo

Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

10. Preces da comunidade

Animador(a): De coração sincero e cheio de fé, elevemos a Deus nossos pedidos, dizendo:

Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

· Para que a Igreja se faça sempre presente na vida do povo, rezemos:

· Para que a “família de Deus” viva sempre mais unida e fraterna, rezemos:

· Para que nossa devoção a Maria seja caminho de acolhida de Jesus, rezemos:

· Para que todos nós imitemos como alegria as virtudes de Maria, rezemos:

· Para que bispos, padres, diáconos, religiosos e religiosas, a exemplo da fidelidade de Jesus, sejam fiéis a própria vocação, rezemos:

(Deixar momento para outros pedidos)

Animador(a): Vamos agora concluir as nossas preces a Deus, com esta breve invocação: “Oh! Maria, Virgem Mãe Imaculada, Rainha do Carmelo, que fostes contemplada pelo profeta Elias na pequena nuvem que subia do mar, depois transformada em chuva inesgotável, derramai sobre toda a humanidade as graças de vosso Coração Imaculado e convertei os pecadores” (Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós).

11. Oração final e bênção

Animador(a): Senhor nosso Deus e Pai, fazei que o nosso amor e devoção a Virgem Maria, sob o título de Nossa Senhora do Carmo, transforme a nossa vida pessoal e torne mais fraterna a convivência de todos os vossos filhos e filhas.

Todos: Amém!

Animador(a): O Senhor esteja convosco.

Todos: Ele está no meio de nós

Animador(a): O Senhor nos abençoe e nos guarde! O Senhor nos mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de nós! O Senhor nos mostre seu rosto e nos conceda a paz! (Nm 6,24-26).

Todos: Amém!

Animador(a): Por intercessão de Nossa Senhora do Carmo, Padroeira de Miranda, abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.

Todos: Amém!

Animador(a): Glorifiquemos ao Senhor com a nossa vida. Saudemo-nos na Paz de Cristo e que o Senhor e a Virgem Maria nos acompanhem.

Todos: Graças a Deus!

(Encerrar com um canto apropriado)

Segundo Encontro:

Maria: uma mulher do povo

Ambientação: (Como no primeiro encontro, página )

1. Acolhida: (Iniciar com um canto apropriado)

Animador(a): Irmãos e irmãs, boa noite! Sejam bem vindos a este segundo encontro da nossa novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira da nossa cidade de Miranda. Estamos novamente em família, em comunidade, unidos em oração, “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14), “uma mulher do povo”. Queremos seguir o seu exemplo de amor e dedicação aos nossos irmãos. Iniciemos este encontro em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

2. Oração inicial: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

3. Motivações pessoais: (Neste momento, cada um apresente as suas intenções pessoais. Pode ser em silêncio, mas é muito bom quando alguma intenção é colocada em voz alta, pois fortalece o espírito de oração em comum).

4. Vendo a realidade (O animador/a procure estimular para que uma só pessoa fale sobre o assunto de hoje: “Maria: uma mulher do povo”. Procurar dizer se as pessoas hoje em dia se dedicam a ajudar o próximo ou se há ainda muito egoísmo. Citar algum exemplo do cotidiano).

5. A Palavra de Deus na vida (Cantar um canto de aclamação e ler direto da Bíblia: Lc 1,46-56)

6. Breve comentário

Leitor(a) 1: O cântico de Maria é o cântico dos pobres que reconhecem a vinda de Deus para libertá-los através de Jesus. Cumprindo a promessa, Deus toma a defesa dos sofredores, e realiza uma transformação total na história, destruindo a sociedade que cria abismos sociais escandalosos. Os poderosos e gananciosos são tirados do seu domínio e esvaziados do seu acúmulo. Por outro lado, os oprimidos são libertados e agora conduzirão a nova história da vida e da salvação.

Leitor(a) 2: Nessa nova história, Maria é figura de todos os oprimidos e excluídos da época. Portanto, ela era do povo por sua própria condição de vida, pois sentia na carne a sua pobreza e humilhação daquela gente e por opção própria, pois foi sempre solidária com os outros, tanto que logo após o anúncio do anjo, ela foi para a casa de Isabel, onde “ficou três meses”, ajudando-a durante a sua gravidez.

7. Palavra do Magistério eclesial

Leitor(a) 1: Os bispos da América Latina e Caribe nos ensinam que “em nossos povos, o Evangelho tem sido anunciado, apresentando a Virgem Maria como sua realização mais alta. Como em Guadalupe, os outros santuários marianos do Continente são sinais do encontro da fé da Igreja com a história latino-americana. A devoção a Maria é um elemento ‘qualificador’ e ‘intrínseco’ da ‘genuína piedade da Igreja’ e do ‘culto cristão’. Sabe o povo que encontra Maria na Igreja Católica. A piedade Mariana é com freqüência o vínculo resistente que mantém fiéis à Igreja setores que carecem de atenção pastoral adequada. O povo fiel reconhece na Igreja a família que tem por mãe a Mãe de Deus. Na Igreja confirma o seu instinto evangélico segundo o qual Maria é o modelo perfeito do cristão, a imagem ideal da Igreja” (Documento de Puebla, nn. 282-285).

8. Para refletir: (Deixar espaço para partilhar; evitar que alguém domine a palavra)

Animador(a): a) Que lições podemos aprender do cântico de Maria, o Magnificat? b) Será que a exemplo de Maria, somos ágeis e criativos para ajudar quem mais precisa? c) Nossa comunidade é realmente solidária, sabe acudir os que mais sofrem: idosos, doentes, desempregados, etc.?

9. Rezando com a Palavra de Deus (Rm l2,9-13.18)

Leitor(a) 2: “Que o amor de vocês seja sem hipocrisia: detestem o mal e apeguem-se ao bem”.

Leitor(a) 3: “No amor fraterno, sejam carinhosos uns com os outros, esforçando na mútua estima”.

Leitor(a) 1: “Quanto ao zelo, não sejam preguiçosos; sejam fervorosos de espírito, servindo ao Senhor”.

Leitor(a) 2: “Sejam alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na tribulação”.

Leitor(a) 3: “Sejam solidários com os cristãos em suas necessidades e se aperfeiçoem na prática da hospitalidade”.

Leitor(a) 1: “No que depende de vocês, vivam em paz com todos”

Leitor(a) 2: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo

Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

10. Preces da comunidade

Animador(a): De coração sincero e cheio de fé, elevemos a Deus nossos pedidos, dizendo:

Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

· Para que a Igreja seja cada vez mais solidária com os que mais sofrem, rezemos:

· Para que, a exemplo de Maria, procuremos “dirigir-nos às pressas a favor dos nossos irmãos, rezemos:

· Para o nosso amor solidário transmita aos nossos irmãos desamparados que Deus também os ama e os quer, rezemos:

· Para que sigamos o exemplo Maria, modelo perfeito do cristão e imagem ideal da Igreja, rezemos:

· Para que nos esforcemos por uma comunidade mais firme e forte na qualidade e na quantidade, rezemos:

(Deixar momento para outros pedidos)

Animador(a): Vamos agora concluir as nossas preces a Deus, com esta breve invocação: “Rainha e Mãe do Carmelo, Virgem Mãe Imaculada, que durante séculos fostes honrada em vossa maternidade divina no monte Carmelo pelo profeta Elias e tantos outros profetas, fazei reinar em nossas famílias essa mesma devoção e que se torne cada vez mais presente em nossos lares o vosso divino Filho Jesus, que nos guarde para a vida eterna” (Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós).

11. Oração final e bênção: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

(Encerrar com um canto apropriado)

Terceiro encontro:

Maria: uma mulher de oração

Ambientação: (Como no primeiro encontro, página )

1. Acolhida: (Iniciar com um canto apropriado)

Animador(a): Irmãos e irmãs, boa noite! Sejam bem vindos a este terceiro encontro da nossa novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira da nossa cidade de Miranda. Estamos novamente em família, em comunidade, unidos “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14), “uma mulher de oração”. Queremos seguir o seu exemplo de oração e de intimidade pessoal com Deus. Iniciemos este encontro em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

2. Oração inicial: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

3. Motivações pessoais: (Neste momento, cada um apresente as suas intenções pessoais. Pode ser em silêncio, mas é muito bom quando alguma intenção é colocada em voz alta, pois fortalece o espírito de oração em comum).

4. Vendo a realidade (O animador/a procure estimular para que uma só pessoa fale sobre o assunto de hoje: “Maria: uma mulher de oração”. Procurar dizer se as pessoas hoje em dia vêem o valor da oração, se buscam esse contato pessoal com Deus. Citar algum exemplo do cotidiano).

5. A Palavra de Deus na vida (Cantar um canto de aclamação e ler direto da Bíblia: At 1,12-14)

6. Breve comentário

Leitor(a) 1: Lucas coloca todos os discípulos de Jesus novamente em Jerusalém, onde Jesus agiu, foi condenado, morto e de onde ressuscitou e onde se dará a doação do Espírito Santo, em Pentecostes. O “monte das oliveiras” é o lugar onde se deu a paixão de Jesus, e a “sala de cima” recorda o episódio da última ceia de Jesus.

Leitor(a) 2: A comunidade cristã nasce da experiência de Jesus que deu a sua própria vida, confirmando até o fim o seu testemunho. A presença da “Mãe de Jesus” indica o caráter maternal da igreja que deve estar sempre em gestação da vida, onde todos têm os mesmos objetivos e buscam junto o sentido da missão através da oração em comum.

Leitor(a) 3: Por aí vemos que Maria é uma mulher de oração. No próprio Magnificat (Lc 1,46-55), há trechos de vários salmos, sinal de que ela rezava em casa e com o povo; e até dia de Pentecostes, “os apóstolos” ... “eram assíduos na oração, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria (At 1,14). Assim, com a força da sua oração o Espírito Santo funda a Igreja.

7. Palavra do Magistério eclesial

Leitor(a) 1: Os bispos da América Latina e Caribe nos dizem que Maria, que “‘conservava todas estas recordações e meditava em seu coração’ (Lc 2,19; Cf. 2,51), ensina-nos o primado da escuta da Palavra na vida do discípulo e missionário. O Magnificat ‘está inteiramente tecido pelos fios da Sagrada Escritura, os fios tomados da palavra de Deus. Assim, se revela que nela a Palavra de Deus se encontra de verdade em sua casa, de onde sai e entra com naturalidade. Ela fala e pensa com a Palavra de Deus; a Palavra de Deus se faz a sua palavra e sua palavra nasce da Palavra de Deus. Além disso, assim se revela que seus pensamentos estão em sintonia com os pensamentos de Deus, que seu querer é um querer junto com Deus. Estando intimamente penetrada pela Palavra de Deus, Ela pode chegar a ser mãe da Palavra encarnada’. Esta familiaridade com o mistério de Jesus é facilitada pela reza do Rosário, onde: “o povo cristão aprende de Maria a contemplar a beleza do rosto de Cristo e a experimentar a profundidade de seu amor. Mediante o Rosário, o cristão obtém abundantes graças, como recebendo-as das próprias mãos da mãe do Redentor” (DA, n. 271).

8. Para refletir: (Deixar espaço para partilhar; evitar que alguém domine a palavra)

Animador(a): a) Como estamos vivendo ou não a vida de oração? b) Será que sabemos rezar a vida e viver o que rezamos? c) O que mais dificulta hoje em dia a prática da oração, tanto em nível pessoal, quanto na família e na comunidade?

9. Rezando com a Palavra de Deus (Cl 4,2-6)

Leitor(a) 2: “Sejam constantes na oração; que ela os mantenha vigilantes dando graças a Deus. Ao mesmo tempo, peçam por nós, para que Deus nos abra uma porta para a pregação, a fim de anunciarmos o mistério de Cristo, por quem estou preso”.

Leitor(a) 3: “Peçam para que eu anuncie esse mistério com linguagem conveniente. Usem de sabedoria com os que não são cristãos, aproveitando bem as ocasiões”.

Leitor(a) 1: “Que a conversa de vocês seja sempre agradável, temperada com sal, sabendo responder a cada um como convém”.

Leitor(a) 2: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo

Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

10. Preces da comunidade

Animador(a): De coração sincero e cheio de fé, elevemos a Deus nossos pedidos, dizendo:

Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

· Para que, a exemplo e Maria, sejamos homens e mulheres de oração, rezemos:

· Para que a nossa vida de oração fortaleça a nossa ação missionária, rezemos:

· Para que o espírito de oração nos leve a uma exemplar vida comunitária, rezemos:

· Para que aprendamos de Maria o primado da escuta da Palavra na nossa vida de discípulos missionários, rezemos:

· Para que pela prática da oração, muitas portas se abram e nos apontem para o caminho da liberdade e da vida, rezemos:

(Deixar momento para outros pedidos)

Animador(a): Vamos agora concluir as nossas preces a Deus, com esta breve invocação: “Oh! Maria Imaculada, Virgem Santíssima do Carmo, que visitastes vossos filhos Carmelitas no monte Carmelo, consolando-os, dando-lhes inúmeras graças de Deus, visitai também as nossas mentes e corações, ajudando-nos a fugir do pecado e a praticar com amor as obras de misericórdia” (Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós).

11. Oração final e bênção: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

(Encerrar com um canto apropriado)

Quarto encontro:

Maria: uma mulher de fé

Ambientação: (Como no primeiro encontro, página )

1. Acolhida: (Iniciar com um canto apropriado)

Animador(a): Irmãos e irmãs, boa noite! Sejam bem vindos a este quarto encontro da nossa novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira da nossa cidade de Miranda. Estamos novamente em família, em comunidade, unidos em oração, “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14), “uma mulher de fé”. Queremos seguir o seu exemplo de firmeza, coragem e determinação e de adesão à vontade de Deus. Iniciemos este encontro em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

2. Oração inicial: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

3. Motivações pessoais: (Neste momento, cada um apresente as suas intenções pessoais. Pode ser em silêncio, mas é muito bom quando alguma intenção é colocada em voz alta, pois fortalece o espírito de oração em comum).

4. Vendo a realidade (O animador/a procure estimular para que uma só pessoa fale sobre o assunto de hoje: “Maria: uma mulher de fé”. Procurar dizer se as pessoas hoje vivem uma fé-compromisso ou ainda buscam uma fé intimista, emocionalista. Citar algum exemplo do cotidiano).

5. A Palavra de Deus na vida (Cantar um canto de aclamação e ler direto da Bíblia: Lc 1,43-45)

6. Breve comentário

Leitor(a) 1: Este trecho nos mostra que Maria é saudada com alegria por Isabel: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar?” (Lc 1,43). O verbo visitar tem aqui um sentido teológico para significar que Deus intervém de modo decisivo para salvar (Cf. Ex 3,16; 4,31; 32,34; Sf 2,7), ou para recompensar (Cf. Ex 20,5; 1Sm 2,21; Is 13,11).

Leitor(a) 2: A alegria de Isabel ao receber Maria, recorda a surpresa de Davi ao acolher a Arca da Aliança: “Como virá a Arca de Javé para ficar na minha casa?” (2Sm 6,9). Por essa razão, a comunidade vê em Maria a Arca da Nova Aliança, pois em seu ventre será concebido o Salvador.

Leitor(a) 3: Por fim, texto deixa claro que Maria é uma mulher de fé, como testemunhou Isabel: “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu”.

7. Palavra do Magistério eclesial

Leitor(a) 1: Os bispos da América Latina e Caribe nos ensinam que “hoje, quando em nosso continente latino-americano e caribenho se quer enfatizar o discipulado e a missão, é Maria quem brilha diante de nossos olhos como imagem acabada e fidelíssima do seguimento de Cristo. Esta é a hora da seguidora mais radical de Cristo, de seu magistério discipular e missionário conforme nos envia o Papa Bento XVI: Maria Santíssima, a Virgem pura e sem mancha é para nós escola de fé destinada a nos conduzir e a nos fortalecer no caminho que conduz ao encontro com o Criador do céu e da terra. O Papa veio a Aparecida com viva alegria para nos dizer em primeiro lugar: Permaneçam na escola de Maria. Inspirem-se em seus ensinamentos. Procurem acolher e guardar dentro do coração as luzes que ela, por mandato divino, envia a vocês a partir do alto” (DA, n. 270).

8. Para refletir: (Deixar espaço para partilhar; evitar que alguém domine a palavra)

Animador(a): a) O que falta entre nós para seguirmos Jesus com mais radicalidade? b) Será que pela fé que temos, também podemos ser considerados bem-aventurados do Reino? c) O que estamos fazendo para manter vida, dinâmica e atuante a nossa fé?

9. Rezando com a Palavra de Deus (Mt 14,28-31)

Leitor(a) 2: “‘Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água’. Jesus respondeu: ‘Venha’. Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água em direção a Jesus”.

Leitor(a) 3: “Mas ficou com medo quando sentiu o vento e, começando a afundar, gritou: ‘Senhor, salva-me’. Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: ‘Homem fraco na fé, por que duvidou?’”.

Leitor(a) 1: “Então eles subiram na barca. E vento parou. Os que estavam na barca se ajoelharam diante de Jesus, dizendo: ‘De fato, tu és o Filho de Deus’”.

Leitor(a) 2: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo

Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

10. Preces da comunidade

Animador(a): De coração sincero e cheio de fé, elevemos a Deus nossos pedidos, dizendo:

Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

· Para que, a exemplo e Maria, sejamos homens e mulheres de fé, rezemos:

· Para que a nossa fé nos lance cada vez mais para o compromisso missionário, rezemos:

· Para que nada abale a nossa fidelidade no seguimento de Jesus, rezemos:

· Para que pela nossa fé e a exemplo de Maria, tenhamos a mesma disposição para visitar as famílias e encorajar o nosso povo, rezemos:

· Para que não tenhamos medo de arriscar, pois precisamos ser ousados, corajosos e determinados na nossa missão, rezemos:

(Deixar momento para outros pedidos)

Animador(a): Vamos agora concluir as nossas preces a Deus, com esta breve invocação: “Oh! Maria, Virgem Imaculada, Rainha do Carmelo, lembrai-vos que vossos filhos Carmelitas do monte Carmelo após o Pentecostes abraçaram o Evangelho e o anunciaram por toda parte, ensinando também a todos a Vos conhecerem e amarem; e no monte Carmelo Vos consagraram o primeiro templo do mundo em vossa honra. Dai-nos muitos missionários, que por toda parte vos façam conhecer, para que o Reino de Jesus cresça cada vez mais” (Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós).

11. Oração final e bênção: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

(Encerrar com um canto apropriado)

Quinto encontro:

Maria: uma mulher serviçal e solidária

Ambientação: (Como no primeiro encontro, página )

1. Acolhida: (Iniciar com um canto apropriado)

Animador(a): Irmãos e irmãs, boa noite! Sejam bem vindos a este quinto encontro da nossa novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira da nossa cidade de Miranda. Estamos novamente em família, em comunidade, unidos em oração, “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14), “uma mulher serviçal e solidária”. Queremos seguir o seu exemplo de amor serviçal e solidário a favor dos nossos irmãos. Iniciemos este encontro em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

2. Oração inicial: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

3. Motivações pessoais: (Neste momento, cada um apresente as suas intenções pessoais. Pode ser em silêncio, mas é muito bom quando alguma intenção é colocada em voz alta, pois fortalece o espírito de oração em comum).

4. Vendo a realidade (O animador/a procure estimular para que uma só pessoa fale sobre o assunto de hoje: “Maria: uma mulher serviçal e solidária”. Procurar dizer se as pessoas hoje em dia são solidárias, dispostas a servir, ou o egoísmo e a preguiça são mais fortes. Citar algum exemplo do cotidiano).

5. A Palavra de Deus na vida (Cantar um canto de aclamação e ler direto da Bíblia: Lc 1,38-42)

6. Breve comentário

Leitor(a) 1: O material mariano de Lucas é mais abundante que o de qualquer outro autor do Novo Testamento. Além das referências adicionais a Maria, ao longo do relato do ministério de Jesus, grande espaço é ocupado pelo tratamento que Lucas reserva a ela na narrativa da infância de Jesus (Cf. Lc 1,5—2). Aí a figura de Maria se destaca.

Leitor(a) 2: O anúncio da concepção é feito pelo anjo à Maria: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1,28). Aqui salienta-se o aspecto da vocação de Maria, cuja resposta se dá num contexto de amor-serviço: “Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” (Lc 1,38).

Leitor(a) 3: Como a resposta de Maria está dentro de uma proclamação pós-pascal básica da fé cristã, então ela está sendo apresentada como a primeira que ouviu e acolheu o evangelho.

7. Palavra do Magistério eclesial

Leitor(a) 1: Os bispos da América Latina e Caribe nos ensinam que a Virgem Maria, “com os olhos postos em seus filhos e em suas necessidades, como em Caná da Galiléia, ela ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os discípulos de seu Filho. Indica, além do mais, qual é a pedagogia para que os pobres, em cada comunidade cristã, “sintam-se como em sua casa”. Cria comunhão e educa para um estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, em atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado. Em nossas comunidades, sua forte presença tem enriquecido e seguirá enriquecendo a dimensão materna da Igreja e sua atitude acolhedora, que a converte em “casa e escola da comunhão” e em espaço espiritual que prepara para a missão” (DA, n. 272).

8. Para refletir: (Deixar espaço para partilhar; evitar que alguém domine a palavra)

Animador(a): a) O que o Estado, o município, e nós cristãos e católicos precisamos fazer para educar o povo para a solidariedade? b) Qual a nossa reação diante das estatísticas recentes que apontam quarenta e dois milhões de brasileiros (23%) vivendo abaixo da linha da pobreza? c) Será que a nossa paróquia é realmente uma “casa e escola de comunhão”?

9. Rezando com a Palavra de Deus (Lc 3,10-14)

Leitor(a) 2: “As multidões perguntavam a João: ‘O que devemos fazer?’ Ele respondia: ‘Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem. E quem tiver comida, faça a mesma coisa’”

Leitor(a) 3: “Alguns cobradores de impostos também foram para serem batizados, e perguntaram: ‘Mestre, o que devemos fazer?’ João respondeu: ‘Não cobrem nada, além da taxa estabelecida’”.

Leitor(a) 1: “Alguns soldados também perguntaram: ‘E nós, o que devemos fazer?’ Ele respondeu: ‘Não maltratem ninguém; não façam acusações falsas, e fiquem contentes com o soldo de vocês’”.

Leitor(a) 2: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo

Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

10. Preces da comunidade

Animador(a): De coração sincero e cheio de fé, elevemos a Deus nossos pedidos, dizendo:

Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

· Para que, a exemplo e Maria, sejamos sempre disponíveis para o serviço solidário, rezemos:

· Antigamente se dizia: “o pobre é injustiçado e ainda precisa se desculpar” (Eclo 13,4). Para que lutemos sempre a favor da vida e da dignidade de todos os que sofrem, rezemos:

· Para que, a exemplo de Maria, a vocacionada do Pai, possamos responder firmemente como ela: “Eu sou a serva/o do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!”, rezemos:

· Jesus disse que os pobres são evangelizados” (Mt 11,5; Cf. Lc 4,18) por ele. Que cada um de nós seja verdadeiro/a missionário/a no seguimento de Jesus, rezemos:

· Para que este encontro de hoje nos ajude a sermos mais humanos e mais divinos, a exemplo da Virgem Maria, rezemos:

(Deixar momento para outros pedidos)

Animador(a): Vamos agora concluir as nossas preces a Deus, com esta breve invocação: “Oh! Maria, Rainha e Mãe dos Carmelitas, que lhes destes como penhor da salvação o santo Escapulário, nós vos agradecemos e Vos suplicamos a graça de vivermos na fidelidade à Lei de Deus para que em nossa morte possamos contar com a vossa presença e irmos ao céu contemplar-Vos eternamente” (Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós).

11. Oração final e bênção: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

(Encerrar com um canto)

Sexto encontro:

Maria: uma mulher eucarística

Ambientação: (Como no primeiro encontro, página )

1. Acolhida: (Iniciar com um canto apropriado)

Animador(a): Irmãos e irmãs, boa noite! Sejam bem vindos a este sexto encontro da nossa novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira da nossa cidade de Miranda. Estamos novamente em família, em comunidade, unidos em oração, “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14), “uma mulher eucarística”. Queremos seguir o seu exemplo de amor à Eucaristia como alimento e força da nossa missão. Iniciemos este encontro em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

2. Oração inicial: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

3. Motivações pessoais: (Neste momento, cada um apresente as suas intenções pessoais. Pode ser em silêncio, mas é muito bom quando alguma intenção é colocada em voz alta, pois fortalece o espírito de oração em comum).

4. Vendo a realidade (O animador/a procure estimular para que uma só pessoa fale sobre o assunto de hoje: “Maria: uma mulher eucarística”. Procurar dizer se as pessoas hoje em dia realmente participam com freqüência da Eucaristia, ou são lavadas por outros interesses. Citar algum exemplo do cotidiano).

5. A Palavra de Deus na vida (Cantar um canto de aclamação e ler direto da Bíblia: Mc 14,22-26)

6. Breve comentário

Leitor(a) 1: A ceia pascal de Jesus com os discípulos recorda a partilha dos pães (Cf. Mc 8,1-9). A ceia pascal de Jesus substitui a cerimônia do Templo, e torna-se o centro da vida da comunidade de fé, formada por todos os que seguem Jesus.

Leitor(a) 2: Os gestos e as palavras de Jesus durante essa refeição, além de afirmar a sua presença sacramental, verdadeira, no pão e no vinho, manifestam também o sentido profundo de sua morte e ressurreição. Ou seja, Jesus viveu e morreu como dom gratuito, como entrega total de si mesmo aos outros, opondo-se a uma sociedade em que muitas pessoas são egoístas, vivem para si mesmas e para seus próprios interesses.

Leitor(a) 3: Agora, na ausência física de Jesus, os discípulos são convidados a fazer o mesmo que Jesus fez: partilhar o pão da vida e o sangue da aliança nova: “tomai e comei”, “tomai e bebei”. E assim como Jesus se ofertou a nós, também nós devemos viver para os outros.

7. Palavra do Magistério eclesial

Leitor(a) 1: Conforme o papa João Paulo II nos ensinou, “se quisermos redescobrir em toda a sua riqueza a relação íntima entre a Igreja e a Eucaristia, não podemos esquecer Maria, Mãe e modelo da Igreja. Com efeito, Maria pode guiar-nos para o Santíssimo Sacramento porque tem uma profunda ligação com ele. A narração da instituição, na noite de Quinta-feira Santa, não fala de Maria. Mas sabe-se que Ela estava presente no meio dos Apóstolos, na primeira comunidade que se reuniu depois da Ascensão à espera do Pentecostes (Cf. At 1,14). E não podia certamente deixar de estar presente, nas celebrações eucarísticas, no meio dos fiéis da primeira geração cristã, que eram assíduos à ‘fração do pão’ (At 2,42). Para além da sua participação no banquete eucarístico, pode-se delinear a relação de Maria com a Eucaristia indiretamente a partir da sua atitude interior. Maria é mulher ‘eucarística’ na totalidade da sua vida. De certo modo, Maria praticou a sua fé eucarística ainda antes de ser instituída a Eucaristia, quando ofereceu o seu ventre virginal para a encarnação do Verbo de Deus” (Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia, sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja, n.53.55).

8. Para refletir: (Deixar espaço para partilhar; evitar que alguém domine a palavra)

Animador(a): a) O que a Eucaristia par nós cristãos e católicos? b) Será que para nós, a Eucaristia é realmente a “fonte” e o “cume” da vida e da Missão da Igreja? c) Como e o que fazer para que mais pessoas valorizem e participem do Sacramento da Eucaristia nas comunidades?

9. Rezando com a Palavra de Deus (Cl 3,15-17)

Leitor(a) 2: “Que a paz de Cristo reine no coração de vocês. Para essa paz vocês foram chamados, como membros de um mesmo corpo. Sejam também agradecidos”.

Leitor(a) 3: “Que a Palavra de Cristo permaneça em vocês com toda a sua riqueza, de modo que possam instruir-se e aconselhar-se mutuamente com toda a sabedoria. Inspirados, cantem a Deus, de todo o coração, salmos, hinos e cantos espirituais”.

Leitor(a) 1: “E tudo o que vocês fizerem por meio de Palavras ou ações, o façam em nome do Senhor Jesus, dando graças a Deus por meio dele”.

Leitor(a) 2: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo

Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

10. Preces da comunidade

Animador(a): De coração sincero e cheio de fé, elevemos a Deus nossos pedidos, dizendo:

Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

· Para que, a exemplo de Maria, uma mulher ‘eucarística’ na totalidade da sua vida, sejam cada vez mais uma oferta e doação para os outros, rezemos:

· Para que a Pastoral Litúrgica em nossa Paróquia seja cada vez mais forte, para ajudar a manter a vida litúrgica e eucarística em nossas comunidades, rezemos:

· Para que a Eucaristia, como “princípio e projeto de missão” nos leve a sermos de fato uma “Igreja, toda ela, ministerial e missionária”, rezemos:

· Para que Maria nos inspire a viver uma “cultura eucarística”, de modo que vivamos um “obrigado” constante, seja em casa ou no trabalho, rezemos:

· “A Eucaristia edifica a Igreja e a Igreja faz a Eucaristia”. Para que toda a nossa Paróquia seja uma comunidade de irmãos, Sacramento da Trindade Divina em nosso meio, rezemos:

(Deixar momento para outros pedidos)

Animador(a): Vamos agora concluir as nossas preces a Deus, com esta breve invocação: “Oh! Maria, Virgem Mãe Imaculada, Rainha do Carmelo, que tendes concedido as mais extraordinárias graças através de vosso santo Escapulário, ajudai-me a trazê-lo dignamente, conservando a pureza de coração e de costumes, afastando tudo o que possa magoar o vosso olhar puríssimo” (Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós).

11. Oração final e bênção: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

(Encerrar com um canto apropriado)

Sétimo encontro:

Maria: uma mulher missionária

Ambientação: (Como no primeiro encontro, página )

1. Acolhida: (Iniciar com um canto apropriado)

Animador(a): Irmãos e irmãs, boa noite! Sejam bem vindos a este sétimo encontro da nossa novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira da nossa cidade de Miranda. Estamos novamente em família, em comunidade, unidos em oração, “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14), “uma mulher missionária”. Queremos seguir o seu exemplo de fiel seguidora da missão de Jesus. Iniciemos este encontro em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

2. Oração inicial: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

3. Motivações pessoais: (Neste momento, cada um apresente as suas intenções pessoais. Pode ser em silêncio, mas é muito bom quando alguma intenção é colocada em voz alta, pois fortalece o espírito de oração em comum).

4. Vendo a realidade (O animador/a procure estimular para que uma só pessoa fale sobre o assunto de hoje: “Maria: uma mulher missionária”. Procurar dizer se realmente as pessoas se sentem comprometidas como Igreja em missão, ou não. Citar algum exemplo do cotidiano).

5. A Palavra de Deus na vida (Cantar um canto de aclamação e ler direto da Bíblia: Lc 10,1-13)

6. Breve comentário

Leitor(a) 1: Os discípulos são escolhidos e enviados com todo o preparo por Jesus para que eles sejam seus colaboradores na missão de anunciarem a Boa Notícia do “Reino de Deus”. Esta missão se realiza através do anúncio e das ações concretas que demonstram visivelmente que o Reino já está acontecendo.

Leitor(a) 2: Além disso, essa missão se amplia sempre num clima de despojamento, de gratuidade, de pobreza e de confiança na providência do Pai que dá força e proteção contra os perigos da caminhada. E mais ainda, esta missão comunica a paz, o shalom, a plenitude do bem-estar e da felicidade, reanimando a vida e a dignidade das pessoas.

Leitor(a) 3: Por isso, os missionários são portadores da liberdade e da libertação; rejeitá-los é abandonar a salvação de Deus e atrair para si o julgamento.

7. Palavra do Magistério eclesial

Leitor(a) 1: Os bispos da América Latina e Caribe nos ensinam que “Maria é a grande missionária, continuadora da missão de seu Filho e formadora de missionários. Ela, da mesma forma como deu à luz ao Salvador do mundo, trouxe o Evangelho a nossa América. No acontecimento em Guadalupe, presidiu junto com o humilde João Diego, o Pentecostes que nos abriu aos dons do Espírito. A partir desse momento são incontáveis as comunidades que encontraram nela a inspiração mais próxima para aprender como serem discípulos e missionários de Jesus. Com alegria constatamos que ela tem feito parte do caminhar de cada um de nossos povos, entrando profundamente no tecido de sua história e acolhendo as ações mais nobres e significativas de sua gente. Os diversos nomes e os santuários espalhados por todo o Continente testemunham a presença de Maria próxima às pessoas e, ao mesmo tempo, manifestam a fé e a confiança que os devotos sentem por ela. Ela pertence a eles e eles a sentem como mãe e irmã” (DA, n. 269).

8. Para refletir: (Deixar espaço para partilhar; evitar que alguém domine a palavra)

Animador(a): a) Como está se dando a participação das lideranças desta comunidade e de toda a Paróquia? b) Os membros da comunidade participam de fato das decisões tomadas? E as mulheres? Participam só da execução dos serviços ou também das decisões? c) O que precisamos fazer o melhorar para que cada fiel católico se sinta verdadeiro missionário de Jesus na Igreja?

9. Rezando com a Palavra de Deus (Jo 20,1.16-18)

Leitor(a) 2: “No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus bem de madrugada, quando ainda estava escuro”.

Leitor(a) 3: “Então Jesus disse: ‘Maria’. Ela virou-se e exclamou em hebraico: ‘Rabuni!’ (que quer dizer: ‘Mestre’). Jesus disse: ‘Não me segure, porque ainda não voltei para o Pai. Mas vá dizer aos meus irmãos: ‘Subo para junto do meu Pai, que é Pai de vocês, do meu Deus, que é o Deus de vocês’’.

Leitor(a) 1: “Então Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: ‘Eu vi o Senhor’. E contou o que Jesus tinha dito”

Leitor(a) 2: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo

Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

10. Preces da comunidade

Animador(a): De coração sincero e cheio de fé, elevemos a Deus nossos pedidos, dizendo:

Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

· Para que, a exemplo de Maria, uma mulher missionária, sejamos bons e perseverantes missionários e missionárias de Jesus em nossa Paróquia, rezemos:

· Para que esta Novena seja uma ocasião maravilhosa para aprofundarmos a nossa espiritualidade mariana, levando-nos a caminhar com Maria a “Estrela da Evangelização”, rezemos:

· Para que nem o medo e nem o desânimo nos impeçam de levar adiante a mensagem do Evangelho de Jesus e construindo o seu Reino, rezemos:

· Para que a Virgem Maria, nossa “mãe formadora de comunidades de discípulos missionários”, encoraje a Pastoral da Juventude para que assuma o jeito jovem da Igreja ser, rezemos:

· Para que Maria “a grande missionária e continuadora da missão de seu Filho” desperte sempre mais vocações sacerdotais, religiosas e leigas para colaborarmos na messe do Senhor, rezemos:

(Deixar momento para outros pedidos)

Animador(a): Vamos agora concluir as nossas preces a Deus, com esta breve invocação: “Oh! Maria, Rainha e Mãe do Carmelo, que fizestes grandes milagres através do santo Escapulário, cobri o mundo com o esplendor de Vosso Imaculado Coração para que seja enfraquecido o reino do mal e do pecado, e todos os povos se aproximem de Vós para imitar vossa pureza e caridade” (Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós).

11. Oração final e bênção: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

(Encerrar com um canto apropriado)

Oitavo encontro:

Maria: uma mulher eclesial

Ambientação: (Como no primeiro encontro, página )

1. Acolhida: (Iniciar com um canto apropriado)

Animador(a): Irmãos e irmãs, boa noite! Sejam bem vindos a este oitavo encontro da nossa novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira da nossa cidade de Miranda. Estamos novamente em família, em comunidade, unidos em oração, “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14), “uma mulher eclesial”. Queremos seguir o seu exemplo de compromisso comunitário, sendo igreja verdadeira. Iniciemos este encontro em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

2. Oração inicial: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

3. Motivações pessoais: (Neste momento, cada um apresente as suas intenções pessoais. Pode ser em silêncio, mas é muito bom quando alguma intenção é colocada em voz alta, pois fortalece o espírito de oração em comum).

4. Vendo a realidade (O animador/a procure estimular para que uma só pessoa fale sobre o assunto de hoje: “Maria: uma mulher eclesial”. Procurar dizer se entre nós há uma sincera e leal vinculação aos nossos legítimos pastores, uma fiel adesão aos objetivos da Igreja, uma total abertura às outras comunidades e à grande Comunidade da Igreja Universal/Católica, evitando toda tentação de sectarização, de isolamento. Citar algum exemplo do cotidiano).

5. A Palavra de Deus na vida (Cantar um canto de aclamação e ler direto da Bíblia: Mt 21,28-32

6. Breve comentário

Leitor(a) 1: A prática de Jesus causou espanto e escândalo. Muitos optaram por Jesus e seu Reino e outros rejeitaram. Na época, os chefes do povo, usando a “lei do puro e do impuro”, excluía os pobres dos meios de salvação. Jesus, além de se opor a este sistema ultrapassado e excludente, trouxe como grande novidade a oferta de salvação para todos, sem exclusão.

Leitor(a) 2: Com isso, os pobres que eram condenados por antecipação, recebem agora de Jesus as repercussões diretas da chegada do Reino que “já chegou” (Mt 12,28) e “está entre” eles (Lc 17,21). Enfim, são os pobres e pecadores os destinatários imediatos da Boa Nova trazida por Jesus. E isso de modo muito concreto, pois os doentes são curados, os oprimidos são libertos das suas escravidões, os cegos recuperam a visão, os surdos passam a ouvir, os mudos desandam a anunciar, os coxos readquirem mobilidade, etc..

Leitor(a) 3: Assim, nesta “parábola dos dois filhos”, Jesus mostra que “o primeiro” filho é figura dos pecadores do meio do povo que se convertem à justiça anunciada por João Batista e por Jesus, tanto assim que ele foi trabalhar na vinha. E “o segundo” filho, é figura dos chefes do povo (sacerdotes e anciãos), que se consideram justos, bons e não precisam de conversão. Por isso, “não foi” trabalhar na vinha. Daí a sentença de Jesus: “os cobradores de impostos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus”.

7. Palavra do Magistério eclesial

Leitor(a) 1: Os bispos da América Latina e Caribe nos ensinam que “com Maria, providencialmente unida à plenitude dos tempos (Cf. Gl 4,4) chega o cumprimento da esperança dos pobres e do desejo de salvação. A Virgem de Nazaré teve uma missão única na história da salvação, concebendo, educando e acompanhando seu filho até seu sacrifício definitivo. Desde a cruz Jesus Cristo confiou a seus discípulos, representados por João, o dom da maternidade de Maria, que nasce diretamente da hora pascal de Cristo: “E desse momento em diante, o discípulo a recebeu em sua casa” (Jo 19,27). Perseverando junto aos apóstolos à espera do Espírito (Cf. At 1,13-14), ela cooperou com o nascimento da Igreja missionária, imprimindo-lhe um selo mariano que a identifica profundamente. Como mãe de tantos, fortalece os vínculos fraternos entre todos, estimula a reconciliação e o perdão e ajuda os discípulos de Jesus Cristo a experimentarem como uma família, a família de Deus. Em Maria, encontramo-nos com Cristo, com o Pai e com o Espírito Santo, assim como com os irmãos” (DA, n. 267).

8. Para refletir: (Deixar espaço para partilhar; evitar que alguém domine a palavra)

Animador(a): a) Uma das prioridades da Igreja no Brasil e da nossa Diocese é a setorização. Qual a realidade atual dos setores e o fazer para melhorá-los? b) Em que a estrutura da nossa Paróquia já mudou, e o que pode ser melhorado? c) Será que a nossa Paróquia é realmente uma riqueza de dons, ministérios e serviços? Todos se sentem verdadeiramente Igreja?

9. Rezando com a Palavra de Deus (Rm 12,3-8)

Leitor(a) 2: “Em nome da graça que me foi concedida, eu digo a cada um de vocês: não tenham de si mesmos conceito maior do que convém, mas um conceito justo, de acordo com a fé, na medida que Deus concedeu a cada um”.

Leitor(a) 3: “Num só corpo há muitos membros, e esses membros não têm a mesma função. O mesmo acontece conosco; embora sendo muitos, formamos um só corpo em Cristo, e, cada um por sua vez, é membro dos outros. Mas temos dons diferentes conforme a graça concedida a cada um de nós”.

Leitor(a) 1: “Quem tem o dom da profecia, deve exercê-lo de acordo cm a fé; se tem o dom do serviço, que o exerça servindo; se tem o dom do ensino, que ensine; se é de aconselhar, aconselhe; se é de distribuir donativos, faça-o com simplicidade; se é de presidir a comunidade, faça-o com zelo; se é de exercer misericórdia, faça-o com alegria”.

Leitor(a) 2: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo

Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

10. Preces da comunidade

Animador(a): De coração sincero e cheio de fé, elevemos a Deus nossos pedidos, dizendo:

Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

· Para que, a exemplo de Maria, uma mulher eclesial, sejamos uma igreja viva, atuante, realmente missionária, rezemos:

· Para que saibamos despertar e valorizar os dons que Deus concede a cada um para que sejam colocados à serviço da comunidade, rezemos:

· Para que o amor fraterno entre nós seja a força contra toda a tentação de sectarismos, de formação de grupinhos isolados, rezemos:

· Para que a Virgem Maria, sempre proteja o Pe. Altair nessa sua missão tão importante e desafiadora de fazer desta Paróquia uma Igreja “sacramento” da Trindade Divina, rezemos:

· Para que a nossa Igreja paroquial seja de fato uma comunidade de caridade, de amor fraterno, de fé e de participação ativa no Reino de Jesus, rezemos:

(Deixar momento para outros pedidos)

Animador(a): Vamos agora concluir as nossas preces a Deus, com esta breve invocação: “Oh! Maria, Virgem Mãe Imaculada, Rainha do Carmelo, que sempre concedestes as maiores graças aos Carmelitas, enviai-nos muitas vocações sacerdotais, religiosas e para o Carmelo deste mundo, para que o vosso Nome seja sempre mais glorificado, para a glória de vosso Filho Jesus Cristo” (Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós).

11. Oração final e bênção: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

(Encerrar com um canto apropriado)

Nono encontro:

Maria: uma mulher da justiça e da paz

Ambientação: (Como no primeiro encontro, página )

1. Acolhida: (Iniciar com um canto)

Animador(a): Irmãos e irmãs, boa noite! Sejam bem vindos a este nono encontro da nossa novena em honra a Nossa Senhora do Carmo, a Padroeira da nossa cidade de Miranda. Estamos novamente em família, em comunidade, unidos em oração, “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14), “uma mulher da justiça e da paz”. Queremos seguir o seu exemplo de amor e dedicação aos nossos irmãos. Iniciemos este encontro em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

2. Oração inicial: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

3. Motivações pessoais: (Neste momento, cada um apresente as suas intenções pessoais. Pode ser em silêncio, mas é muito bom quando alguma intenção é colocada em voz alta, pois fortalece o espírito de oração em comum).

4. Vendo a realidade (O animador/a procure estimular para que uma só pessoa fale sobre o assunto de hoje: “Maria: uma mulher da justiça e da paz”. Procurar sobre a situação do nosso planeta hoje: aquecimento global, desmatamento, escassez de água, violência banalizada, corrupção. Diante disso, a difícil missão de construir a “cultura da paz”. Citar algum exemplo do cotidiano).

5. A Palavra de Deus na vida (Cantar um canto de aclamação e ler direto da Bíblia: Jo 16,25-33)

6. Breve comentário

Leitor(a) 1: Jesus é aberto conosco, não engana os seus seguidores. Ele deixa claro que tanto o tempo presente, quanto o futuro é momento de testemunho verdadeiro e corajoso em meio aos desafios e perseguições.

Leitor(a) 2: Mas também é tempo de confiança e paz, como resultado da luta pela justiça. Os cristãos podem ficar tranqüilos, pois podem contar sempre com o amor do Pai. E, desde já, podem contar com a vitória segura, porque Jesus já venceu todos os adversários.

Leitor(a) 3: Para quem crê em Jesus, a ordem social injusta que condena o justo inocente, está condenada ao fracasso para sempre. E para quem crê em Jesus, deixa-se conduzir por sua força: “tenham coragem; eu vendi o mundo”.

7. Palavra do Magistério eclesial

Leitor(a) 1: Os bispos da América Latina e Caribe nos ensinam que assim “como na família humana, a Igreja-família é gerada ao redor de uma mãe, que confere “alma” e ternura à convivência familiar. Maria, Mãe da Igreja, além de modelo e paradigma da humanidade, é artífice de comunhão. Um dos eventos fundamentais da Igreja é quando o “sim” brotou de Maria. Ela atrai multidões à comunhão com Jesus e sua Igreja, como experimentamos muitas vezes nos santuários marianos. Por isso, como a Virgem Maria, a Igreja é mãe. Esta visão mariana da Igreja é o melhor remédio para uma Igreja meramente funcional ou burocrática” (DA, n. 268).

8. Para refletir: (Deixar espaço para partilhar; evitar que alguém domine a palavra)

Animador(a): a) Será que temos tomado iniciativas na luta pela justiça e pela paz? b) Damos apoio às organizações ou movimentos populares, conforme orienta a Doutrina Social da Igreja? c) Procuramos atender aos irmãos mais vulneráveis da vida como os idosos e os doentes?

9. Rezando com a Palavra de Deus (Sl 85/84,9-14)

Leitor(a) 1: “Vou escutar o que diz Javé: ‘Deus anuncia a paz ao seu povo e seus fiéis, e aos que se convertem de coração’. A salvação está próxima dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra”.

Leitor(a) 2: “Amor e Fidelidade se encontram, Justiça e Paz se abraçam. A Fidelidade brotará da terra, e a Justiça se inclinará do céu”.

Leitor(a) 3: “Javé nos dará a chuva, e nossa terra dará o seu fruto. A Justiça caminhará à frente dele, a salvação seguirá os seus passos”.

Leitor(a) 1: Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo

Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

10. Preces da comunidade

Animador(a): De coração sincero e cheio de fé, elevemos a Deus nossos pedidos, dizendo:

Todos: Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

· Para que, a exemplo da Virgem Maria, sejamos uma igreja corajosa e comprometida com a justiça e a paz, rezemos:

· Para que tenhamos um coração misericordioso capaz de perceber os novos rostos dos pobres ao nosso redor, rezemos:

· Para que ao redor de Maria, aquela que confere “alma” e ternura à convivência familiar, a nossa Paróquia cresça sempre na comunhão fraterna, rezemos:

· Para que as palavras de Jesus: “Felizes os que promovem a paz”, façam de nós verdadeiros bem-aventurados do Reino, rezemos:

· Para que possamos, pela fé em Jesus e no seu Reino e pela nossa devoção à Vigem Maria, a Nossa Senhora do Carmo, construirmos a tão sonhada “cultura da paz”, rezemos:

(Deixar momento para outros pedidos)

Animador(a): Vamos agora concluir as nossas preces a Deus, com esta breve invocação: “Oh! Maria, Rainha e Mãe do Carmelo, que velais pela Santa Igreja com maternal amor, abençoai o papa Bento, o nosso Bispo Jorge, os sacerdotes, os religiosos e todo o povo cristão. Abençoai a cada um de nós que desejamos vossa proteção agora e na hora de nossa morte. (Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós).

11. Oração final e bênção: (Exatamente como no primeiro encontro, página )

(Encerrar com um canto apropriado)


CANTOS


01. Nossa novena será abençoada/ pois o Senhor vai derramar o seu amor/

Derrama Senhor, derrama Senhor/

Derrama sobre nós o teu amor.

A nossa vida será abençoada/ pois o Senhor vai derramar o seu amor/

Nossa família será abençoada/ pois o Senhor vai derramar o seu amor/

Nossa Igreja será abençoada/ pois o Senhor vai derramar o seu amor/

02. Maria, Mãe dos caminhantes/ ensina-nos a caminhar/ nós somos todos caminhante/ mas é difícil sempre andar.

01. Fizeste longa caminhada/ para servir a Isabel/ sabendo-te de Deus morada/ após teu SIM a Gabriel.

02. Depois de dura caminhada/ para a cidade de Belém/ não encontraste lá pousada/ mandaram-te passar além.

03. Com fé fizeste a caminhada/ levando ao tempo o teu Jesus/ mas lá ouviste da espada/ da longa estrada para a cruz.

04. Vitoriosa caminhada/ fez finalmente te chegar/ ao céu a menta da jornada/ dos que caminham sem parar.

03. Imaculada Maria de Deus/ coração pobre acolhendo Jesus/ Imaculada Maria do povo/ Mãe dos aflitos que estão juntos á cruz.

01. Um coração que era sim para a vida/ um coração que era sim para o irmão/ um coração que era sim para Deus/ Reino de Deus renovando este chão.

02. Faça-se, ó Pai, vossa plena vontade/ que os nossos passos se tornem memória/ do amor fiel que Maria gerou/ Reino de Deus atuando na história.

04. Uma entre todas foi a escolhida/ foste tu Maria serva preferida/ Mão do meu Senhor/ Mãe do meu Salvador.

Maria cheia de graça e consolo/ venha caminhar com teu povo/ nossa Mãe sempre serás.

Roga pelos pecadores desta terra/ roga pelo povo que em seu Deus espera/ Mãe do meu Senhor/ Mãe do meu Salvador.

05. Maria de Nazaré/ Maria me cativou/ Fez mais forte a minha fé/ e por filho me adotou/ ás vezes eu para e fico a pensar/ e sem perceber em vejo a rezar/ e meu coração se põe a cantar/ pra virgem de Nazaré/ menina que Deus amou e escolheu/ pra mãe de Jesus, o Filho de Deus/ Maria que o povo inteiro elegeu/ Senhora e mãe do céu.

Ave Maria/ Ave Maria/

Maria que eu quero bem/ Maria do puro amor/ igual a você ninguém/ Mãe pura do meu Senhor/ em cada mulher que a terra criou/ um traço de Deus Maria deixou/ um sonho de mãe Maria plantou/ pro mundo encontrar a paz/ Maria que fez o Cristo falar/ Maria que fez Jesus caminhar/ Maria que só viveu pra seu Deus/ Maria do povo meu.

06. Ave, cheia de graça, Ave cheia de amor, salve a Mãe de Jesus a ti nosso canto e nosso louvor.

01. Mãe do Criador, rogai/ Mãe do Salvador, rogai/ Mãe do Libertador, rogai por nós.

Mãe dos oprimidos, rogai/ Mãe dos perseguidos, rogai/ dos desvalidos, rogai por nós.

02. Mãe dos despejados, rogai/ dos abandonados, rogai/ dos desempregados, rogai por nós.

Mãe dos pecadores, rogai/ dos agricultores, rogai/ Santos e doutores, rogai por nós.

03. Mãe do céu clemente, rogai/ Mãe dos doentes, rogai/ do menor carente, rogai por nós/

Mãe dos operários, rogai/ dos presidiários, rogai/ dos sem salários, rogai por nós.

LEMBRETE:

No dia 16/07 a procissão sairá ás 07 horas da manhã da Igreja Matriz e vai até a FECIR onde celebraremos a Santa Missa ás 09 horas.